Quando se fala em ter flexibilidade em benefícios, muitas empresas caem na armadilha de achar que Benefícios Flexíveis é igual a ausência de regras. Isso é um mito. O que garante o sucesso de um programa como este é justamente o desenho do que pode ou não ser feito no pacote.

São as regras que garantem o controle da sinistralidade e adesão dos planos, possibilitando tanto a redução de custos quanto até oferecer um leque maior de opções aos colaboradores.

As 3 etapas da definição de regras para Benefícios Flexíveis

  1. Estabeleça um pacote mínimo, para garantir os benefícios obrigatórios e as coberturas que a empresa deseja manter para equilibrar o programa.
  2. Crie parâmetros para as possíveis mudanças de plano (médico, alimentação, etc.), como: prazos para mudanças, upgrade e downgrade, o teto dos benefícios, quem pode receber o que, além de outras características da realidade do negócio e seus fornecedores.
  3. Só então defina os preços de cada opção, ou seja, quanto isso vai custar ao funcionário. É bom atentar que quando os colaboradores têm o poder de eleger o seu próprio pacote, eles o fazem como “pessoa física” – daí a necessidade de uma composição de ofertas criteriosa, que esteja preparada para as escolhas dos beneficiários sem causar impacto no orçamento.

Um bom exemplo é o que ocorre em saúde. Hoje, muita gente tem cobertura dobrada ou seu cônjuge e filhos possuem planos de outros lugares, o que tende a diminuir o interesse por mais um plano médico na família. Por conta disso, a empresa precisa prever o que fará, caso a pessoa perca sua cobertura “extra” no meio do caminho e queira voltar ao seu plano de origem.

No entanto, antes de partir para a definição das regras, vale lembrar que é fundamental fazer um estudo detalhado do perfil dos colaboradores: quem eles são, quais os dependentes, os níveis hierárquicos, localização, faixas salariais, obrigatoriedades, entre outros.  Sem isso, o desenho do programa e suas regras podem virar um tiro no pé e comprometer a iniciativa.